Em tempos de instabilidade e transição no mercado fonográfico, um novo formato de venda e compartilhamento de mídias vem mudando o conceito de ouvir música. Serviços de streaming de música, podcast e vídeo online tipo o Spotify permitem que as pessoas ouçam milhares de músicas através de computadores e aplicativos de smartphones e tablets. A maioria das grandes gravadoras e empresas de mídia fornecem seus conteúdos para serem acessados online.
A princípio o serviço é gratuito, mas com algumas limitações. Nesta versão básica temos a impossibilidade de fazer o dowload das músicas, e o fato de que o ouvinte não pode determinar as músicas que ouve. O modo gratuito somente executa playlists pré-definidas e no modo aleatório (shuffle), além de transmitir constantemente propagandas no intervalo das canções.
Tal estratégia, em conjunto com uma maciça publicidade e uma oferta de “degustação” gratuita do pacote Premium durante um mês, induz sutilmente o usuário a contratar o serviço e vem apresentando uma aceitação mais positiva do que em comparação aos serviços e estratégias dos concorrentes. Este modelo de negócio se baseia no comprometimento e consistência, já que os usuários já foram “fisgados” ao receber uma “amostra grátis” e estarão mais propensos a pagar pelo acesso se eles já são usuários.
Contribuição: Fernanda Oliveira